Ourivesaria

Aparelho de cruz

Século XX. Conjunto com três ponteiras em metal prateado, sendo cada uma cordiforme, com contorno em relevo, centro contendo flores estilizadas em relevo; encimada por retângulo recortado com pontas serrilhadas.

Resplendor em meia lua

Século XX. Resplendor em metal, com formato de meia lua, liso, vazado ao centro, contendo sete círculos interligados, e estrela no meio de cada um deles. Na parte inferior possui pino centralizado, permitindo assim a sua fixação na cabeça da imagem. 

Turíbulo

Século XX. Turíbulo de base circular lisa; bojo com nervuras e sulcos côncavos na vertical dividindo largas estrias lisas, borda saliente, contendo três querubins eqüidistantes, sobre eles três argolas com correntes que passam pelas argolas da borda do opérculo, esse de formato campânular com pequenos sulcos na vertical, centro prolongado contendo orifícios formando desenhos semelhantes à cruz, encimado por argola com corrente que liga a parte superior de forma campânular terminada com argola.

Âmbula

Âmbula em prata, de base circular, com formato campânular, tem a meia altura haste em formato de bulbo que liga a base à copa. Essa bojuda, lisa sem elementos decorativos, com tampa saliente e arredondada, terminando em formato campânular e encimada por cruz de base estilizada de formato cilíndrico, com braços e parte superior terminados em anéis duplos pontas torneadas, na parte transversal ao centro tem caneluras, formando um desenho semelhante ao asterisco. 

Cálice com patena

Cálice em metal, base campânular decorada na borda com pequenos retângulos, semelhantes a corrente e outro em torçal; haste em forma de bulbos; copa lisa, alta com a parte interna dourada. Possui patena circular em metal, sem elementos decorativos ou marcas. 

Cruz de Altar

 A cruz, em madeira, é trabalhada em três partes: base, haste e cruz propriamente dita. É toda revestida de placas de prata, exceto a parte posterior da base. Formam espécie de degraus e as placas que os revestem são toscamente trabalhadas em frisos  formando bicões e palmetas  que contornam partes centrais, lisas, em material não identificado. Na base, a placa de prata é presa por parafusos em bicões; a cruz é atarraxada à base. No centro da cruz rosácea faltando a parte central. Cartelas, com anjos e volutas, servem de ponteiras.

Cruz processional

 Formada por partes que se encaixam entre si, a cruz é totalmente recoberta por belo cinzelado com motivos fitomorfos dentro de losangos, numa decoração típica da época. O bojo é dividido em duas partes decoradas com volutas e palmetas estilizadas; quatro cabeças de anjos completam a decoração. No centro da cruz medalhão circundado por friso torçal e cabeças de anjos intercalados por pináculos com a figura de Nossa Senhora; na outra face falta a figura central. As ponteiras são em forma de capitel jônico.

Porta-paz (Par)

Sem marcas, prata batida, cinzelada, de forma oval;Tem bordo liso com estrias. A representação do Santíssimo sobre nuvens estilizadas está no centro da peça. O arremate superior é um grande laço com pontos pendentes. Na parte posterior, ligada à peça por solda, alça larga recurvada.

Porta - paz (Cordeiro)

Sem marcas, prata fundida, cinzelada e dourada. Atribuição de época pelos elementos decorativos, característicos dos últimos anos do século XVIII. De forma retangular, a peça tem bordas decoradas por flores volutas e concheados. No centro, sobre nuvens estilizadas, o Cordeiro Pascal, encimado à esquerda por pequena nuvem e anjo. Bela cartela concheada, ladeada por volutas completam a decoração. A alça recurvada está soldada na parte posterior.Imagem do século XVIII.

Porta – paz (Santa Luzia)

Sem marcas, prata fundida cinzelada. A peça tem larga orla trabalhada em volutas conchas e folhas. O centro é liso, contornado por fio de pérolas e tem a imagem de Santa Luzia, em prata dourada, sobreposta, presa por 02 parafusos. Lateralmente a inscrição gravada: “Santa Luzia do Pilar;” abaixo a data 1905. Alça recurvada na parte posterior.