São Damião

De pé, em atitude frontal, cabeça levemente inclinada à direita, encoberta pelo barrete doutoral, pintado de azul e contornado por friso vermelho. Cabelos escorridos, pintados de marrom. Rosto largo, olhos grandes castanhos sobrancelha espessas afastadas, nariz aquilino largo e boca pequena fechada. Veste uma espécie de Gibão de comprimento ¾ na cor azul fechado á frente por dez botões dourados, um pouco abaixo da cintura, marcada por cinto vermelho. A partir do ultimo botão, a veste forma uma fenda e dobra-se para mostrar o avesso vermelho. O comprimento da veste superior deixa visível pequena parte do calção. O Santo protetor dos médicos usa uma meia vermelha com friso dourado  à altura dos joelhos, suas pernas estão um pouco afastadas; a direita à frente  e a oposta ligeiramente para o lado com o calcanhar elevado, sugere o passo. Os braços apresentam-se junto ao corpo. O direito flexionado à frente, esta sem a mão e a oposta estende a mão para segurar a caixa de instrumentos cirúrgicos que ele traz preso à cintura, atributo pessoal da sua profissão de medico, podendo ser uma espátula, lanceta, além de objetos utilizados por barbeiros, pois eram patronos do grêmio dos barbeiros. “Nas representações mais antigas um deles, leva uma caixa ou bolsa presa à cintura para transportar seus instrumentos.”. É possível, ainda que raro ver na mão de um deles um urinol, porquanto, sabe-se a importância que os médicos davam ao exame de urina desde à antiguidade. Os Santos gêmeos nasceram em Egea na Arábia, e seu culto é bastante antigo, na Ásia Menor. No ocidente, floresceu no período Renascentista, sobretudo, pelo fato de serem patronos da Família Médici.