A casula (do latim casulla, pequena casa), também chamada de planeta (derivação de paenula, manto de viagem romano) é uma veste da cor litúrgica do ofício celebrado, paramento próprio dos sacerdotes (presbíteros e bispos) para a Celebração Eucarística.
Esta veste em sua origem era comum a todos os ministros, tornando-se exclusiva aos sacerdotes somente no século IX. Desenvolveram-se a partir de então dois modelos: a casula gótica (século IX), que é mais ampla e feita de tecidos mais leves; e a casula romana (século XVI), mais estreita e de tecidos mais pesados. Ainda que a reforma conciliar tenha difundido o uso da casula gótica, os dois modelos podem e devem ser igualmente utilizados.
Independente do modelo, a casula caracteriza-se por possuir uma faixa larga ou galão central. Nas casulas romanas, geralmente a faixa posterior toma a forma de uma cruz. Em algumas das casulas góticas adota-se uma cruz estilizada, denominada “trífida”.
Esta preocupação em ligar o símbolo da cruz à casula leva-nos ao seu duplo significado: o jugo suave da cruz que o sacerdote coloca sobre os ombros durante a Santa Missa e o amor de Deus, manifestado no sacrifício de Cristo, que envolve toda a humanidade, representada pelo sacerdote.
Capelania de Nossa Senhora da Palma.
Desconhecida