Evento com exposições, debates e mostra de cinema discute arte indígena antirracista em Salvador

Encontro que vai contar com grandes artistas indígenas do Nordeste e de outras regiões do Brasil acontecerá nos dia 3 e 4 de novembro.



A Re-Ocupação de Arte Indígena Antirracista vai trazer uma grande exposição, encontros e debates com grandes artistas além de uma mostra de cinema em Salvador, na quinta-feira (3) e sexta (4).



O evento, que conta com a maior exposição de arte indígena feita na Bahia e uma das maiores feitas no Brasil, integra um projeto de pesquisas internacional de cultura antirracismo na América Latina.



O objetivo é visibilizar a arte indígena e a dimensão antirracista trabalhada por um grupo de artistas indígenas que, neste semestre, estão vinculados como pesquisadores visitantes no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC), da UFBA.



O projeto é sediado na Universidade de Manchester, na Inglaterra, e financiado por uma bolsa do Conselho Britânico de Artes e Humanidades, e é composto por outras três universidades que produzem pesquisas em conjunto: a Universidade Federal da Bahia, pelo professor Felipe Milanez, do IHAC, que coordena o projeto no Brasil, a Universidade Nacional San Martin, em Buenos Aires, na Argentina, e a Universidade Nacional da Colômbia, em Bogotá.



O evento vai contar com trabalhos com potências fortíssimas de artistas indígenas consagrados como Arissana Pataxó, doutoranda na Escola de Belas Artes, da UFBA, e pesquisadora assistente do projeto CARLA, Yacunã Tuxá e Vitor Tuxá, que são estudantes da UFBA, Gliceria Tupinambá, Graciela Guarani, Olinda Yawar, Juliana Xukuru e Ziel Karapotó, que estão como pesquisadores visitantes na UFBA, Denilson Baniwa, Gustavo Caboco e Naine Terena, que colaboram com o projeto CARLA, e a artista Irekran Kaiapó, viúva do grande líder indígena Paulinho Paiakan.



Mais informações no site do IHAC (ihac.ufba.br)